"Estamos muitos atentos ao estado das rodas do jipe-robô. As rachaduras e as avarias em sua superfície estão se acumulando aproximadamente com a velocidade que nós prevíamos. Tenho a certeza de que eles terão margem de resistência suficiente para nos levar aos cantos mais interessantes das encostas do Monte Sharp" – disse Steven Lee, um dos chefes da missão do Curiosity a Marte no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena (EUA).
Lee revelou que no início de março o veículo deu início a uma das mais difíceis e perigosas escaladas de sua missão, em direção ao chamado platô Naukluft, através de um terreno muito íngreme e repleto de obstáculos e pedras pontudas, capazes de danificar a fina superfície de suas rodas.
— Engadget (@engadget) 28 апреля 2016 г.
As primeiras avarias nas rodas do jipe-robô surgiram de forma bastante inesperada há cerca de três anos. Desde então, os engenheiros vêm adotando medidas especiais voltadas para poupar ao máximo a estrutura do veículo.
Essa teoria surgiu através da análise das recentes imagens panorâmicas obtidas pelo robô em Naukluft, em que é possível literalmente evidenciar as mudanças geológicas ocorridas em marte nos últimos 3 bilhões de anos. Estudando essas imagens e outros dados enviados pelo Curiosity, os cientistas pretendem descobrir como Marte evoluiu de um plante "gêmeo" da Terra para um deserto sem vida.