Muitos países europeus estão associando a revogação das sanções com a implementação dos acordos de Minsk. No entanto, segundo a fonte, os países europeus começaram a perceber que quem deve cumprir os acordos é a Ucrânia. "Claro que existe uma pressão sobre Kiev nesta questão, mas nós queremos tomar medidas para terminar o processo mais rápido", disse a fonte à agência.
"A Itália afirmou que em junho não vai prolongar automaticamente as sanções contra a Rússia e pensa discutir este assunto com outros países que se opõem à prolongação das medidas, como a França, a Alemanha, a Áustria. Mas tem o outro lado do problema. Os Estados Unidos, onde vão ocorrer em breve as eleições presidenciais. O presidente Barack Obama deixa o cargo para um outro presidente. Mas a UE não precisa aguardar o próximo presidente estadunidense para retirar as sanções”, compartilhou a fonte, acrescentando que "a atitude da Europa está mudado".
Segundo ele, o anfitrião deve usar o poder de veto com cautela. Em particular, Atenas nunca tinha usado o direito de veto, mesmo na cúpula de OTAN em Bucareste, quando a Grécia bloqueou o convite à antiga República jugoslava da Macedônia para assinar o Plano de Ação de adesão à OTAN.
"Do ponto de vista técnico, naquela altura em Bucareste a Grécia não usou o poder de veto, mas nós criamos tais condições durante a cúpula que a questão foi retirada da pauta", disse o diplomata.
De acordo com ele, a Grécia pretende agir da mesma maneira nesta vez. "Estamos aguardando os discursos dos outros países para entender o espírito da cúpula, somente depois a Grécia vai agir", acrescentou ele.