A descentralização do estado e as eleições em Donbass foram as duas principais questões na agenda durante a visita de Nuland em 25 de abril, informa o site ucraniano Apostrophe. Todos os patrocinadores do processo de paz de Minsk, incluindo a Rússia, sempre insistiram que a guerra civil na Ucrânia só poderia acabar se os acordos fossem totalmente implementados, mas Kiev foi bastante lento na realização das reformas necessárias. A visita de Nuland visou acelerar este processo.
Kiev foi "fortemente encorajado" a preparar um projeto de lei sobre eleições em Donbass, em meados de maio. "Se o presidente Pyotr Poroshenko não assegurar que a lei seja aprovada, a União Europeia não vai estender as sanções impostas a Moscou," informa o site.
A UE vai discutir a questão na reunião de cúpula em junho. Mas na quinta-feira (28), a Assembleia Nacional da França aprovou uma resolução do levantamento das sanções antirrussas. A votação começou no momento em que vários países europeus expressaram a sua vontade de recuperar as suas relações com Moscou.
A nova abordagem foi resumida melhor por uma fonte anônima, que disse ao Apostrophe que, "não há mais biscoitos, [Nuland] agora está usando uma vara".
Mais cedo, em abril, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, apelou ao Ocidente e, particularmente, aos EUA que instassem a implementação dos Acordos de Minsk de Kiev e a realização de reformas no país.