"A investigação concluiu que certos oficiais não cumpriram com as regras de engajamento e com a lei do conflito armado; no entanto, o inquérito não concluiu que essas falhas constituiram um crime de guerra", disse Votel, em briefing à imprensa.
"A investigação identificou 16 membros do serviço dos EUA cuja conduta garantiu consideração para uma ação administrativa ou disciplinar apropriada, entre eles um general", repetiu Votel.
De acordo com o relatório do Pentágono, os militares envolvidos no bombardeio — que deixou 42 mortos dentro do hospital onde estavam mais de 200 pessoas — não sabiam que estavam alvejando um centro médico.
"Eles estavam tentando fazer a coisa certa. Eles estavam tentando apoiar os nossos parceiros afegãos", disse Votel. "Infelizmente eles fizeram um julgamento errado, neste caso particular, e acabaram alvejando esta instalação dos Médicos Sem Fronteiras", argumentou.
Depois do ataque, o MSF classificou o incidente como um crime de guerra. O comandante das forças dos EUA no Afeganistão, general John Campbell, disse mais tarde que o bombardeio foi um erro evitável causado por erro humano.
A administração Obama pediu desculpas pelo incidente e prometeu compensar as famílias dos mortos.