Azarov acusou Kiev de querer esconder a verdade sobre a tragédia de Odessa, afirmando que a Alemanha, França, Grã Bretanha e os Estados Unidos silenciam este fato.
"É claro que o regime de Kiev faz tudo o que pode para esconder do povo ucraniano, e também de todo mundo, a verdade sobre esta tragédia de escala planetária. Mas não está claro por que razão o governo dos EUA, da Alemanha, França, Grã-Bretanha e de outros países, que se proclamam civilizados e democráticos, silenciam este crime", escreveu Azarov no seu perfil no Facebook.
Azarov, que exerceu o cargo de chefe do Gabinete de ministros da Ucrânia desde março de 2010 até 28 de janeiro de 2014, data em que se demitiu devido à crise causada por protestos em massa dos apoiantes da integração europeia, descontentes com a não assinatura do acordo de associação da Ucrânia com a União Europeia.
Em 2 de maio de 2014, dezenas de ativistas do movimento de protesto contra o golpe ocorrido em Kiev e o novo governo pró-europeu da Ucrânia morreram no edifício da Casa dos Sindicatos de Odessa, que supostamente teria sido incendiado por extremistas radicais do Setor de Direita e seus cúmplices. Segundo os dados oficiais, a tragédia provocou 48 mortes e mais de 250 feridos.