Argentina solicitou ao Panamá informações sobre empresas offshore do presidente Macri

© REUTERS / Jorge AdornoPresidente da Argentina, Mauricio Macri
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Argentina solicitou ao Panamá e Bahamas informações sobre as empresas offshore que pertenceriam ao presidente do país, Mauricio Macri, informou o jornal portenho La Nacion.

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Segundo o jornal, o juiz federal Sebastián Casanello encaminhou uma solicitação sobre os donos da empresa, entre os donos da qual estariam o próprio Macri, bem como o seu irmão e seu pai.

O escândalo relacionado ao Macri estourou após a publicação dos assim chamados Panama Papers, nas quais estariam informações sobre duas empresas em paraísos fiscais, no Panamá e em Bahamas, com as quais o presidente argentino estaria diretamente envolvido. Nos materiais publicados, Macri é mencionado, inclusive, como diretor e vice-presidente da empresa Fleg Trading Ltd., localizada em Bahamas. A procuradoria argentina logo iniciou as investigações sobre a possível participação de Mauricio Macri nessas empresas offshore.

O presidente argentino, por outro lado, afirmou em diversas ocasiões a legalidade das empresas nas quais atuou. Segundo Macri, a Fleg Trading foi criada em 1998 e, em 2008, parou de operar por falta de investimentos. Além disso, segundo ele, a empresa teria sido declarada ao fisco argentino.

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Em 3 de abril, o jornal alemão Sueddeutsce Zeitung publicou uma série de informações divulgadas pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). O ICIJ teve acesso a um vazamento da empresa panamenha Mossack Fonseca, que ficou nos holofotes como Panama Papers (Papéis do Panamá). Estes documentos testemunham intrincados esquemas de corrupção usados por numerosas pessoas mundialmente conhecidas, trazendo informações sobre os negócios secretos de amigos e entorno próximo de vários políticos de alto escalão.

A empresa panamenha respondeu ao vazamento recusando validar a informação e acusou os jornalistas de obterem acesso não-autorizado aos documentos.

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