O escândalo relacionado ao Macri estourou após a publicação dos assim chamados Panama Papers, nas quais estariam informações sobre duas empresas em paraísos fiscais, no Panamá e em Bahamas, com as quais o presidente argentino estaria diretamente envolvido. Nos materiais publicados, Macri é mencionado, inclusive, como diretor e vice-presidente da empresa Fleg Trading Ltd., localizada em Bahamas. A procuradoria argentina logo iniciou as investigações sobre a possível participação de Mauricio Macri nessas empresas offshore.
O presidente argentino, por outro lado, afirmou em diversas ocasiões a legalidade das empresas nas quais atuou. Segundo Macri, a Fleg Trading foi criada em 1998 e, em 2008, parou de operar por falta de investimentos. Além disso, segundo ele, a empresa teria sido declarada ao fisco argentino.
A empresa panamenha respondeu ao vazamento recusando validar a informação e acusou os jornalistas de obterem acesso não-autorizado aos documentos.