"Acho que falar em ‘surpresa’ seria muito forte, mas é verossímil que a Rússia melhorou o seu exército radicalmente", disse o comandante.
"Não podemos pintá-lo com três metros de altura, assim perderíamos a confiança em nós mesmos, ao superestimarmos. Mas o exército russo terá com certeza dois metros", disse o militar.
Breedlove também acrescentou que "os russos não aceitaram as regras constituídas depois da Guerra Fria" e que eles querem "falar de igual para igual".
O Wall Street Journal acredita que Breedlove é um dos principais arquitetos da resposta estadunidense às ações da Rússia que, alegadamente, ameaçam a Europa. Em particular, ele é o autor do mecanismo de reforço da ala da OTAN no Leste da Europa, incluindo um aumento no número de tropas e equipamentos nos Países Bálticos e Europa Oriental.
Mencionando o conflito de 2008, Breedlove se referia às colisões na Ossétia do Sul. Na noite de 8 de agosto daquele ano, a Geórgia atacou esta região, e respondendo àquela agressão, a Rússia iniciou uma operação militar. Depois de cinco dias de combates, as forças georgianas tiveram que abandonar as terras ossetas.