De acordo com o porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, uns 400 jornalistas estrangeiros, além de 400 jornalistas russos conseguiram até o momento visitar a base aérea de Hmeymim, em operação desde setembro passado, para observar o trabalho do Centro russo para reconciliação síria.
“É a sétima viagem de imprensa à Síria que temos organizado para a mídia estrangeira”, disse o brigadeiro Konashenkov ao receber os jornalistas na base aérea de Hmeymim, situada na província síria de Latakia (noroeste do país).
O cessar-fogo mediado pela Rússia e pelos EUA entrou em vigor em toda a Síria em 27 de fevereiro com o apoio de Damasco. Mais tarde o centro russo para reconciliação síria foi inaugurado em Hmeymim para promover a adesão de comunidades de oposição no país ao regime de cessar-fogo. A Frente al-Nusra e o Daesh (Estado Islâmico), entretanto, não fazem parte do acordo.
A Síria vive desde 2011 em estado da guerra permanente e, segundo os dados da ONU, já perdeu mais de 250 mil pessoas. As tropas do governo sírio combatem vários grupos rebeldes e organizações militares, bem como grupos terroristas, inclusive o Daesh e a Frente al-Nusra, ambos proibidos na Rússia.