De acordo com informações publicadas pelo jornal El Destape Web, dados da Superintendência de Riscos Ocupacionais, órgão que controla as empresas do setor, estão desatualizados, mas aqueles que foram publicados pela entidade também mostraram uma diminuição de 45 mil postos de trabalho entre dezembro e janeiro.
De acordo com o relatório da ART, o número de segurados era de 3,5 milhões em 1996, quase 4,6 milhões em 2003 e 9.869.790 em dezembro do ano passado, quando terminou o mandato da presidente Cristina Kirchner. Em março, a cobertura atingia 9.780.163 funcionários. Os dados de abril ainda não estão disponíveis.
Rodrigo Puertolas, diretor da Associação Argentina de Produtores de Seguros (AAPAS), indicou que os dados refletem uma contração do setor formal do mercado de trabalho, um fator negativo que preocupa os agentes econômicos nacionais e que se soma à queda do consumo.
Nos cinco meses de mandato de Macri, houve uma onda de demissões no setor público e privado, que deixou pelo menos 141.542 trabalhadores desempregados, o que significa uma média de mil demissões por dia, segundo a TeleSur.
Desde a chegada do novo presidente, também, a população pobre aumentou 5,5 por cento, o que representa 1,4 milhão de novos pobres no país sul-americano.