Durante os últimos três anos, Breedlove foi o comandante das forças americanas e da OTAN na Europa.
Em 2014, os EUA, maior contribuinte ao orçamento da aliança, começou a Iniciativa de Segurança Europeia (ERI, na sigla inglesa) de $1 bil (R$3,54), como a resposta à reunificação da Crimeia com a Rússia e a alegada participação de Moscou na guerra civil na Ucrânia.
Além disso, em 2014 a OTAN criou a Força Operacional Conjunta de Elevada Prontidão (VJTF, sigla de Very High Readiness Joint Task Force), designada a reforçar a Força de Reação da OTAN estabelecida em 2002.
Estas iniciativas são destinadas, segundo a OTAN, a garantir que a Rússia não põe em risco a paz e a segurança na Europa Oriental e na região do Báltico, embora Moscou repetisse muitas vezes que não ameaça nenhum país.
“A Rússia não está interessada em contribuir para tensões ou confrontação”, declarou recentemente o Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
Todavia, desde o início da crise ucraniana, a OTAN vê a Rússia como uma ameaça, acusando Moscou de se intrometer nos assuntos do país vizinho. Por seu lado, a Rússia, que não é a parte do conflito ucraniano, fez todos os esforços para resolver a crise através das negociações de Minsk.
Mais cedo nesta semana, a OTAN saudou o seu novo comandante, o general americano Curtis M. Scaparrotti, que também descreveu a Rússia como “agressiva”, indicando que a aliança militar não vai deixar a sua estratégia antirussa.