“A recusa de satisfazer os seus pedidos não impedirá estes países de comprarem aviões militares com capacidades avançadas a fornecedores estrangeiros, se calhar, inclusive à Rússia. A América não deve perder uma oportunidade de expandir a sua influência no Oriente Médio e deve assegurar a continuação do domínio da indústria norte-americana, sem ceder a região para os nossos concorrentes e adversários“, escreveram os senadores na carta divulgada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Seguindo o artigo, o contrato inclui o fornecimento de caças F-16 produzidos pela Lockheed Martin, bem como F-15 e F/A-18, produzidos pela Boeing.
“Compreendemos que estes pedidos devem ser considerados de forma cautelosa, mas a decisão sobre eles está pendente já por muito tempo”, diz-se na carta.
O custo do contrato é de 2 bilhões de dólares para o Bahrain, 3 bilhões de dólares para o Kuwait e cerca de 4 bilhões de dólares para o Qatar, disse uma fonte militar ao The Wall Street Journal.
Espera-se que os EUA forneçam cerca de 36 aviões para o Qatar, 24 para o Kuwait e 17 para o Bahrain.
Os EUA têm adiado o cumprimento do contrato em parte por causa das suas relações com Israel. A política de Washington exige que os EUA mantenham as vantagens de Israel na área militar no Oriente Médio. Isso implica evitar vender equipamento militar para atores regionais que possa minar as vantagens israelenses, destacou a fonte militar.