Ele destacou que a OAB enxerga com "extrema preocupação" o ocorrido, pelo fato de a decisão de Maranhão atender a "interesses momentâneos de alguns grupos políticos", enquanto "ignora as decisões legítimas já tomadas".
"O Brasil está na UTI política, vivendo o ápice de uma crise ética e institucional. A OAB não aceita que, neste momento em que a sociedade brasileira espera que a crise seja superada com respeito a Constituição Federal, coloque-se em prática um vale-tudo à margem da Carta" – afirmou Lamachia.
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9), acolhendo pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, anular as sessões da Câmara que aprovaram a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.