Quando faltam dois meses para a próxima cúpula da OTAN em Varsóvia, o jornal avaliou as relações entre a Aliança e a Rússia e analisou as causas de preocupação.
"A Rússia está sempre alguns passos à frente da OTAN", afirma o jornal. "Sejam exercícios militares, voos ‘agressivos’ perto de um navio da OTAN ou deslocamento de forças".
Com a sua campanha militar na Síria e liderança na resolução de conflito na Ucrânia, Moscou mandou duas mensagens claras para a Aliança. A primeira – o país está agindo muito mais rápido do que o esperado. A segunda – Moscou está pronta a perseguir seus próprios interesses, bem determinados, que a OTAN nunca é capaz de prever.
Como resultado, a Aliança ficou com uma única opção: acompanhar as decisões imprevisíveis da Rússia.
Sempre que a Aliança aumenta a sua presença militar, a Rússia responde imediatamente de maneira inesperada.
O jornal cita como um exemplo a última decisão da OTAN de deslocar quatro batalhões (4.000 soldados) da Aliança para os países bálticos e a Polónia, perto das fronteiras da Rússia.
A Rússia foi rápida a responder com o deslocamento de três divisões suas, com um número total de 4.000 a 10.000 efetivos na mesma zona.