“O bolo é bastante grande, cada um quer uma fatia”, escreve o site australiano The Conservation em relação ao mercado iraniano.
Entre os que estão prontos a investir estão o gigante industrial alemão Siemens, a petrolífera Shell e os fabricantes automóvel Peugeot e Renault, bem como o Airbus Group. Além disso, a mídia detalhou visitas do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi ao Irã no mês passado, que foi acompanhado por empresários do setor da energia, defesa e transporte, e da alta representante da UE Federica Mogherini acompanhada por representantes de negócio e por sete comissários da UE.
No entanto, há certos obstáculos que põem a Europa como o desfavor em relação à Rússia e China, dois países que têm beneficiado das sanções e agora estão bem posicionadas no mercado iraniano.
A China tem fornecendo mercadorias que o Irã não podia receber mais do Ocidente.
“Sem perder tempo, o líder chinês visitou o Irã em janeiro assinando “a abrangente parceria estratégica” e anunciando 17 acordos de setores da energia, indústria e comércio”, diz The Conversation.
No que se refere aos interesses da Rússia, estes estão concentrados na venda de armas e indústria nuclear e em ganhar uma posição mais forte na região.
Então, “este é um desafio difícil para o comércio europeu”, conclui a mídia.