O destróier USS William P. Lawrence passou a uma distância de 12 milhas náuticas do recife Fiery Cruz Reef, que, sendo um território em disputa, permanece sob o controle chinês.
Como afirmou Bill Urban, o porta-voz do Pentágono, a operação foi organizada em resposta às pretensões de alguns países sobre territórios em disputa no mar do Sul da China.
"Estas pretensões marítimas não correspondem às normas da Convenção das Nações Unidas sobre o direito do mar e violam o direito de navegação internacional, que os EUA e outros países devem respeitar", informou a agência, citando Urban.
As autoridades norte-americanas temem que a China pretenda usar o recife, que possui um aeroporto, como base para ampliar sua influência no mar do Sul da China.
Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm desacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no mar do Sul da China e mar da China Oriental. A China acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos EUA, escalam a tensão na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios no mar da China do Sul no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.