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‘Minha preocupação é com o dia seguinte ao da votação no Senado’, diz especialista

© Marcelo Camargo/FotosPúblicasMichel Temer
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O Senado está votando nesta quarta-feira, 11, a admissibilidade do processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, aprovado na sessão da Câmara dos Deputados de 17 de abril por 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências.

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Impeachment: o que aconteceu e o que ainda acontecerá?
Para o Professor Michael Mohallem, da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, não deverá haver surpresas na votação desta quarta-feira:

“Será uma votação de quórum simples, que deverá ratificar o que já vem sendo antecipado pela imprensa. A única surpresa que pode acontecer é o fator extra-Senado, a aguardada decisão do Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, ao recurso impetrado pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, tentando sustar o processo de impeachment. A surpresa será o ministro deferir o recurso, o que poderá implicar na suspensão dos trabalhos. Mas tudo indica que o curso da sessão será normal.”

O Professor Mohallem acrescenta:

“Na minha opinião, a grande preocupação da nação deve ser com o dia seguinte ao da votação pelo Senado. Ou seja, saber como o atual Governo reagirá à decisão, qual será a reação da própria Presidenta Dilma Rousseff, do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, de Michel Temer, que está prestes a ser alçado à Presidência da República, e, principalmente, como se comportarão, a partir da votação, as diversas correntes políticas do país.”

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