A agência Reuters destacou que ACNUR manifestou grande preocupação com o números de imigrantes detidos, sem informação de prazos para transporte até a Sérvia, que recebe, desde janeiro, o máximo de duas pessoas por dia.
"ACNUR está analisando importantes aspectos da legislação húngara, que suscitam preocupação quanto à sua conformidade às normas internacionais e europeias, e que podem estar em contradição com os compromissos internacionais e europeus assumidos pelo país", informa o comunicado do ACNUR.
O premiê da Hungria, Viktor Orbán, adotou uma posição de combate à imigração desde o início da crise dos refugiados que acomete a Europa. Em fevereiro, Orbán anunciou a decisão das autoridades de realizar um referendo sobre o plano europeu de introduzir cotas para a distribuição de imigrantes pelos países da UE.