O governo da Dinamarca recomenda a compra de 27 novos caças F-35ª Lightning II, conhecidos ainda pelo nome de Joint Strike Fighters.
Porém, não foi nada de surpresa na escolha do governo do país, comenta analista da área Andreas Krog.
“Durante os últimos dez anos foi favorita da licitação”, diz. Nossos aliados mais próximos, a quem juntamos na guerra, também usam este avião. Quer dizer, que juntamos assim um circulo amplo de usuários”.
“Foi óbvia esta escolha, seja que o país precise participar das operações internacionais ou reforçar sua própria soberania de, por exemplo, a Rússia”, diz o professor de ciências políticas Mikkel Vedby Rasmussen da Universidade do Copenhague.
Apesar das recomendações do governo o tamanho da compra vai gerar ainda varias discussões. Os membros do partido conservador disseram já que devem ser adquiridos no mínimo 30 caças, enquanto os socialistas do Partido Popular defendem a compra de 18 até 24 aviões. A Aliança Vermelha e Verde (AVV) anticapitalista jamais querem esse negócio.
A posição eurocética da AVV coincide com a opinião da população, que na maioria pronuncia-se contra os gastos enormes com defesa na época de cortes e regressos na área social. A pesquisa do site político nacional Altinget revela, que quase 60 por cento da população rejeitam da ideia da compra monstruosa, e só um quarto de cidadãos apoiam.
Hoje em dia a aeronáutica do país dispõe de 30 caças F-16 em operação desde 1980. Devido ao fato que os F-35 serão completamente prontos para serem usados de plena forma em 2027, a Dinamarca passara três anos sem poder cumprir suas obrigações internacionais, pois os caças atuais serão totalmente inúteis daqui a pouco, disse o titular da pasta de defesa Christiansen.