Senecal tem 84 anos e como milhões de outros cidadãos maiores americanos, usa Facebook para compartilhar os seus pensamentos pessoais. Uma vez ele estava suspenso para a publicação de um material que foi em violação o serviço de diretrizes.
"Para todos os meus amigos do Face, só algumas palavras sobre o nosso presidente feito de pus! Este personagem qual eu considero como um zero (0) tem que ser levado ao capo pelos nossos militares e morto como agente inimigo!!!!!", escreveu Senecal na quarta-feira (11) no seu perfil do Facebook em uma postagem que só os amigos podem ver. "Ao invés disso", acrescenta "ele continua no poder, fazendo todo o possível para destruir a América que nós conhecemos e amamos!!!!".
O mordomo usava várias vezes nas suas publicações a bandeira da Confederação, ao comparar Obama a Hitler ou Lenin, queixando-se de que os muçulmanos "estão invadindo o país" e dizendo que o atual presidente americano é muçulmano clandestino cuja meta é destruir o país.
"O nosso atual 'presidente' é o focinho sujo e apodrecido", escreveu Senecal em 18 de setembro de 2015.
Nas suas últimas postagens Senecal apelava aos americanos a votarem em Trump nas eleições de 2016, afirmando que ele é um "novo Xerife" que vai acabar com a corrupção no governo e limitar o poder da elite corporativa.
When Facebook was smeared with racist rants, the question was: Whodunit? Tony Senecal, Trump's butler, did it. pic.twitter.com/b2SPhKGwMH
— John Ferguson (@Fearguth) 12 мая 2016 г.
De acordo com a história que conta Senecal, ele se tornara mordomo de Trump no início da década de 1990. Em 2009, diz ele, quando ele disse a Trump que ele iria renunciar, o magnata lhe pediu que ficasse no edifício Mar-a-Lago como "historiador" não oficial. Mesmo sem ser remuneração pelo seu trabalho, Senecal diz que ele ganha dinheiro fazendo excursões guiadas no clube.
"Eu não posso suportar o safado", Senecal declamou, respondendo à questão por que ele deseja morte a Obama.
A campanha eleitoral de Trump Senecal repudiou as "declarações horríveis", e acrescentou que o octogenário "não funcionou no Mar-a-Lago há anos".
O Serviço Secreto disse na quinta-feira (12) que estava investigando as declarações.
"O Serviço Secreto dos EUA está ciente do assunto e vai realizar a investigação apropriada", escreveu o porta-voz do Serviço Robert Hoback, de acordo com Hill.