A lista composta por 23 pessoas apresenta um quadro completamente masculino e branco. Vários ministérios sofreram mudanças sérias, mas o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos sofreu a mudança extrema – foi extinto por completo.
Não falaremos em crise: trabalharemos. O nosso lema é Ordem e Progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual.
— Michel Temer (@MichelTemer) 12 мая 2016 г.
A maioria, 7 pessoas, pertence ao partido de Temer, Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), estes são: Romero Jucá (desde agora chefia o Ministério de Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Osmar Terra (Ministério Social), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Leonardo Picciani (Esporte), Helder Barbalho (Integração Nacional). Outro colega de Temer do partido, Moreira Franco, faz parte da equipe econômica – chefia a Coordenação de Infraestrutura.
Ministros dizem que Temer comandará reunião ministerial nesta sexta https://t.co/9CEboqUvoe #G1 pic.twitter.com/6pBXExkQvj
— G1 (@g1) 13 мая 2016 г.
Três novos ministros são do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) – José Serra (Relações Exteriores), Alexandre de Moraes (Justiça), Bruno Araújo (Cidades).
O PSD (Partido Social Democrático) e o PP (Partido Progressista) têm, cada um, dois ministros no governo em exercício: Henrique Meirelles (PSD) chefia Fazenda e Previdência, o seu colega do partido Gilberto Kassab responde pelas Comunicações, Ciência e Tecnologia e os representantes do PP Ricardo Barros e Blairo Maggi chefiam os Ministérios de Saúde e Agricultura, respectivamente.
Partidos seguintes: Democratas, Verde, da República, Popular Socialista, Trabalhista, Republicano e Socialista têm por um representante no governo de Temer.
Mendonça Filho (DEM) chefia Educação e Cultura, Sarney Filho (PV) – Meio Ambiente, Maurício Quintella (PR) – Transportes, Portos e Aviação, Raul Jungmann (PPS) – Defesa, Ronaldo Nogueira (PTB) – Ministério de Trabalho, Marcos Pereira (PRB) Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Fernando Filho (PSB) – Minas e Energia.
O presidente em exercício também fez várias mudanças em estrutura de ministérios. Além do extinto Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, o da Previdência foi integrado no da Fazenda, o da Cultura – no da Educação, o de Ciência e Tecnologia- na pasta de Comunicações. Além disso, as Secretarias de Portos e Aviação Civil foram integradas no Ministério dos Transportes e o Ministério do Desenvolvimento Agrário foi absorvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social.