“Representantes do grupo de televisão, acompanhados pelo exército da República Popular, chegaram a pé à zona mais perigosa de Donbass, a povoação de Yasinovataya” comunica a agência Vesti citando o correspondente Nazarov.
Segundo ele, os militares ucranianos usaram morteiros de calibre superior a 82 milímetros, lança-granadas e armas ligeiras. Os ataques foram realizados por pessoas que se deslocavam na zona da aldeia de Avdeevka.
A pressão foi feita não somente contra os jornalistas, mas também contra a missão da OSCE
Os representantes da Guarda Nacional ucraniana ameaçaram com armas os membros da Missão Especial de Monitoramento (SMM) da OSCE na estação de controle terrestre de aviões não tripulados no Donbass, contou à RIA Novosti o porta-voz da missão.
"Ao se aproximarem dos membros da CMM, os homens armados começaram a intimidar os observadores. Assim, um dos homens armados, que se apresentou como tenente, carregou a arma e ordenou aos membros da missão de não se moverem, os outros quatro homens também apontaram os rifles de assalto contra os representantes da CMM", disse o porta-voz da missão da OSCE.
Eles exigiram que os observadores apresentassem os seus documentos.
"Depois disso, os homens armados ligaram a um oficial ucraniano da Força Aérea e deixaram a base", acrescentou ele.
A Missão Especial de Monitoramento (SMM) da OSCE está presente na região de Donbass desde março de 2014. A principal tarefa dos observadores consiste em controlar a situação e estabelecer um diálogo entre as partes do conflito.
A questão da solução do conflito está sendo discutida, inclusive no âmbito dos encontros do grupo de contato em Minsk que desde setembro de 2014 já aprovou três documentos que regulamentam os passos de diminuição da tensão, inclusive a. Porém, os dois lados do conflito denunciam violações regulares da trégua alcançada.
Os dois lados não conseguiram cumprir os acordos até o final de 2015, conforme estava previsto inicialmente. Então, o prazo de realização dos acordos foi prolongado para 2016.