Após a respectiva decisão relativamente o projeto de lei com o pretensioso título de "Justiça contra os patrocinadores do terrorismo" este será considerado na Câmara dos Representantes do Congresso e, em caso de esta entidade também tomar uma decisão favorável, o documento será enviado ao presidente americano para ser assinado.
O Ministério das Finanças dos EUA publicou na terça-feira passada (17) os dados sobre a dívida externa dos EUA, de acordo com os quais a parte saudita da dívida é mais de 116 bilhões de dólares.
Mesmo assim, a Casa Branca já deixou a entender claramente que o presidente nunca assinará o projeto de lei: ainda em abril, o representante oficial da administração americana Josh Earnest declarou que a adoção da lei causaria "um enorme nível de ameaça" ao país, porque permitiria a outros Estados processar os EUA.
Mais tarde, em 17 de maio, Earnest notou que a possível lei "mudaria as normas internacionais estabelecidas há muito tempo e tornaria os Estados Unidos vulneráveis em tribunais de outros países".
Ele sublinhou também que a administração "está contra este projeto de lei e começa discussões sobre o assunto".
De acordo com eles, o documento elaborado em 2003 contém mais de 800 páginas, mas as últimas 28 páginas foram classificadas. E nestas páginas, de acordo com os senadores, há provas de que altos funcionários da Arábia Saudita estiveram diretamente envolvidos nos ataques de 9/11, inclusive ajudaram os terroristas a obterem competências de pilotagem de aviões.
O atentado de 9/11 é uma das mais tristes páginas na história mundial: terroristas com ligações à Al-Qaeda sequestraram quatro aeronaves comerciais que fizeram colidir contra o World Trade Center e o Pentágono, matando de cerca de 3 mil pessoas. O quarto avião que era dirigido ao Capitólio dos Estados Unidos caiu na Pensilvânia depois de os passageiros terem tentado retomar o controle da aeronave.