Conforme a ação, assinada pelos deputados Júlio Lopes (PP-RJ), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Pauderney Avelino (DEM-AM), Rubens Bueno (PPS-PR), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), os deputados alegam que a acusação de Dilma é de “gravidade ímpar, sobretudo, ao se levar em consideração a recente história nacional e as possibilidades de ruptura que declarações desse tipo podem trazer à sociedade brasileira”.
Os deputados acrescentaram na interpelação uma série de discursos de Dilma, onde ela classifica o impeachment contra ela como “golpe”.
Na ação, os deputados dizem que “ao comportar-se da maneira como vem fazendo, a senhora presidente da República deixa toda a nação em dúvida, recomendando, portanto, a presente interpelação, a fim de que possa explicar qual a natureza, os motivos e os agentes desse suposto 'golpe.”
Os deputados exigem que nas explicações, a Presidenta enumere quais atos compõem o golpe denunciado por ela, quem são os responsáveis e as instituições que atentam contra seu mandato e que providências Dilma Rousseff vai tomar, na condição de Chefe de Governo e Chefe de Estado para resguardar a República.
Conforme o despacho da ministra Rosa Weber, Dilma Rousseff terá um prazo de dez dias para se manifestar sobre a notificação.