"Enquanto houver bases [militares americanas], isto vai se repetir de novo", disse um dos manifestantes à TV japonesa.
A mulher desapareceu em 28 de abril, após sair de casa e mandar ao seu noivo uma mensagem instantânea informando que ia para uma caminhada. Quando na manhã seguinte ela não voltou, o jovem foi à polícia. Os agentes da polícia identificaram o local onde o sinal GPS do seu telefone ficou suspenso e revelaram o carro do estadunidense que passava pela área no dia do desaparecimento de uma mulher japonesa.
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Já houve casos de crimes cometidos no Japão por militares ou funcionários das bases dos EUA. Um dos casos mais notórios foi o estupro de uma jovem japonesa por dois fuzileiros navais em Okinawa. Eles serviam na base de aviação naval em Fort Worth (Texas, EUA) e estavam em uma missão de curta duração em Okinawa. Uma noite antes de voltar para os Estados Unidos, eles atacaram a jovem. O incidente recebeu ampla repercussão e levou os protestos em massa.