De acordo com a Agência brasil, apesar de Jucá ter anunciado hoje mais cedo que vai se licenciar da pasta para aguardar uma manifestação da Procuradoria-geral da República (PGR) sobre a conversa, a portaria com a exoneração será publicada nesta terça-feira (24).
Irritado, Jucá disse que pretende voltar ao Senado para fazer “o enfrentamento” e evitar “babaquices” e manipulações da oposição, como o PT.
“Sou o presidente do PMDB, sou um dos construtores desse novo governo e não quero, de forma nenhuma, deixar que qualquer manipulação mal intencionada possa comprometer o governo. Portanto, enquanto o Ministério Público não se manifestar, aguardo fora do ministério o posicionamento. Se ele se manifestar que não há crime, que é o que acho, caberá ao presidente Michel Temer me reconvidar ou não” – disse Jucá aos jornalistas.
As ligações aconteceram em março deste ano, algumas semanas antes da votação na Câmara sobre a abertura do impeachment contra a presidenta agora afastada, o que reforça a ideia de que a tentativa de instalar Michel Temer na presidência da República fez parte de um golpe organizado entre o PMDB, o PSDB de Aécio Neves, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a grande mídia, que, segundo Jucá, só pararia de falar na Lava Jato se Dilma caísse.