"Nossa preocupação está ligada com a Rússia emergente e a China, que é muito agressiva", afirmou o general em uma entrevista.
De acordo com Carlisle, os dois países estão tentando ampliar as suas esferas de influência. Moscou está tentando estabelecer o seu controle na Europa Oriental, Pequim – no mar do Sul da China.
"O objetivo deles é impedir a nossa presença lá. Se isso acontecer, somente eles passarão a controlar parte do espaço aéreo internacional. Na minha opinião, não podemos permitir que isso aconteça ", disse Carlisle, acrescentando que " temos que continuar a operar legalmente no espaço aéreo internacional e nas águas internacionais. Também temos que continuar a tomar medidas quando eles estão agindo de forma agressiva ou insegura".
Segundo o jornal, as apostas são muito altas, porque qualquer colisão no ar aumenta o risco de deterioração das relações entre as potências nucleares. Carlisle assinalou que, para evitar um conflito aberto, é necessário ficar em contato permanente com os militares russos e chineses.
Além disso, Washington informou que, no dia 12 de abril, aviões russos Su-24 e helicópteros Ka-27 teriam sobrevoado “de forma agressiva” o destróier americano USS Donald Cook durante manobras na região.