O grupo já foi denominado G8 e incluía o Reino Unido, a Alemanha, a Itália, o Canada, os EUA, a França, o Japão e a Rússia. Em 2014, após a reunificação da Crimeia com a Rússia, a participação da última no grupo foi suspensa. Nas cúpulas do G7 participam também representantes da União Europeia.
O problema é que o Japão e os EUA visam conseguir um amplo acordo entre as nações europeias para constituir uma oposição ao papel cada vez mais ativo da China na Ásia e no mar da China do Sul em particular, onde o seu projeto de construção de ilhas artificiais provoca tensões com os vizinhos e os norte-americanos.
Ao mesmo tempo, segundo o RT, o Reino Unido, considerado um dos parceiros mais leais aos EUA, lançou em outubro do ano passado, durante a visita oficial do presidente chinês Xi Jinping para o Reino Unido, a política do “melhor parceiro da China no Ocidente”. Estas atividades resultaram na indignação dos EUA e do Japão.
Espera-se que, além de outros temas, a disputa no Mar da China Oriental seja incluída na agenda da cúpula do G7. Entre os países que estarão representados no evento há muitos países da região, inclusive a Indonésia, Bangladesh, Sri Lanka, Vietnã, Laos e Papua-Nova Guiné.
Há que lembrar que outro país da região – as Filipinas – iniciou o processo de arbitragem em relação à disputa territorial sobre as ilhas Spratly e, no fim de outubro do ano passado, o Tribunal Permanente do Tribunal de Arbitragem de Haia declarou que tem jurisdição para considerar esta disputa. A sua decisão será divulgada em breve e espera-se que seja a favor das Filipinas.
Entretanto, os países asiáticos envolvidos em disputas territoriais com a China tendem a se alinhar com os EUA.
Ontem (23), tornou-se público que os EUA cancelaram o embargo de fornecimento de armas letais ao Vietnã, o que significa que os EUA continuam criando uma coalizão contra a China, composta não somente de países ocidentais.