“O que se refere aos norte-americanos, é que eles não têm a intenção de intensificar a presença, primeiro têm que construir pelo menos um novo quebra-gelo. Eles têm um quebra-gelo grande, mas é muito antigo. É que existe o problema da falta do equipamento neste país ártico. No caso de uma situação urgente eles não teriam meio de transporte nenhum. Além disso, o quebra-gelo não corresponde aos objetivos que devem ser cumpridos” acrescentou ele.
“Duvido muito que eles peçam a nossa ajuda na questão de tecnologias. É um assunto político. Existem outros países com experiência boa. Sem duvidas, a experiência que a Rússia tem é única. Ninguém se compara conosco na questão de construção de quebra-gelos. Mas como eu percebi, eles não têm a intenção de construção de um quebra-gelo nuclear. No que se refere aos quebra-gelos comuns, talvez eles consigam construí-los. Mas também podem pedir alguém. Acho que os finlandeses e os suecos constroem bem”, disse Zasypkin.
Fazemos lembrar que agora os EUA só têm dois quebra-gelos: um pesado, Polar Star, e um médio, Cutter Healy, construído em 2000. Presidente dos EUA propôs a construção de um quebra-gelo novo. O orçamento para o ano de 2017 prevê a atribuição de 150 milhões de dólares para o remate da projeção do quebra-gelo para que for possível começar a sua construção até 2020. O novo quebra-gelo pesado permite para os norte-americanos o acesso em qualquer estação do ano à região ártica.