A militar e parlamentar ucraniana (foi eleita deputado depois de ser presa por acusação de assassinato, à revelia) agradeceu tanto àqueles que lhe desejaram bem, como os que lhe desejaram mal e disse que não sabe o que fazer para que a vida no seu país seja "digna".
Porém, revelou alguns de seus planos.
"Vou conhecer vocês… Bebo dois litros de vodka, recupero-me", disse ela a jornalistas.
Logo na largada a militar mostrou-se pronta de voltar a combates.
"Estou pronta de dar mais uma vez a minha vida pela Ucrânia no campo de batalha", continuou a recém-indultada.
Os demais planos da Savchenko foram revelados por outro político ucraniano – ex-primeira ministra do país (e ex-ré) Yulia Timoshenko, a líder da bancada parlamentar do partido Batkivshchina (Pátria, em ucraniano), pelo qual a ex-militar foi eleita deputada.
"Está pronta de começar a trabalhar pela Ucrânia sem demora, hoje mesmo. A primeira pergunta dela foi essa: quando é que tenho que assumir os encargos", disse Timoshenko à mídia depois de ter recebido Savchenko no aeroporto, acrescentando que está totalmente disposta para ajudá-la.
Entre os assuntos concretos a quais pretende se dedicar, Savchenko mencionou a área dos direitos humanos.
"Vou trabalhar para que todos os presos, que se encontram vivos, voltem vivos, para que haja menos falecidos, e vamos trabalhar para que a Ucrânia seja forte e para que os ucranianos tenham direito de ser ucranianos e viver dignos na sua terra", disse ela.
Estas são as primeiras declarações da política novata, anunciadas na rua, sem Facebook e Twitter.