O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, afirmou que "não tem resistência alguma" a que a Infraero venda 49% da sua participação nos grupos que administram os aeroportos. A divida da estatal, que chegou perto de R$ 500 milhões no ano passado, é fonte de preocupação para o governo. O modelo que será adotado para a estatal, que poderá incluir a abertura do seu capital, será discutido no conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) que, segundo as estimativas, será formado nos próximos dias.
O Conselho do PPI será presidido pelo presidente interino Michel Temer e está formado dos ministros da Casa Civil, Fazenda, Transportes, Portos e Aviação Civil, Meio Ambiente e BNDES.
Segundo Quintella, a indicação de nomes para as agências reguladoras devem ter "o mínimo possível de interferência política". Ele comentou que a escolha será feita pelo presidente interino, Michel Temer, mas ressaltou a importância de uma certa blindagem, para garantir a estabilidade das regras. Isso, disse o ministro, tem "importância fundamental" para o sucesso dos leilões de concessão em infraestrutura.
Ministro defende vender participação da Infraero em grandes aeroportos. https://t.co/za3rsw0Z5y
— Folha Mercado (@folha_mercado) 25 мая 2016 г.
Antes, o governo brasileiro já afirmou estar considerando a venda da participação estatal no gigante energético do país, Petrobras, que está envolvido no escândalo de corrupção desde 2014.
Mais cedo foi divulgado que as autoridades do Brasil estão considerando a possibilidade da venda da sua parte nos Correios, Casa da Moeda e empresa Caixa Econômica Federal.
Além disso, podem ser parcialmente privatizado mais de 200 pequenas empresas que pertencem à estatal energética Eletrobras.