"O G7 é incapaz de resolver os maiores crises internacionais independentemente", informou a revista alemã Focus Online citando a entrevista do diplomata para a agência noticiosa Deutsche Presse-Agentur (DPA).
"Nem a crise ucraniana, nem o conflito na Síria podem ser resolvidos sem a Rússia", acrescentou.
Entretanto, o retorno do presidente Putin para o grupo de sete maiores economias mundiais é "inconcebível nas condições atuais", disse o diplomata porque isso significará, primeiramente, "a admissão da derrota" na crise ucraniana.
![Líderes do G7 durante o primeiro dia da cúpula do grupo na cidade de Ise, Japão, 26 de maio de 2016 Líderes do G7 durante o primeiro dia da cúpula do grupo na cidade de Ise, Japão, 26 de maio de 2016 - Sputnik Brasil](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/477/99/4779974_0:0:4928:3280_600x0_80_0_0_0d55e037462e9dfd6c0f49c7e7306e2d.jpg)
Em 2014 a participação russa do G8 foi suspensa por causa da reunificação da Crimeia com a Rússia e do conflito armado na Ucrânia. Naquela altura os membros do G7 se recusaram a participar da cúpula do G8 que estava agendada para 4-5 de junho de 2014 na cidade costeira russa de Sochi. Em vez disso, encontraram-se em Bruxelas sem o presidente russo Vladimir Putin.
Agora o grupo de 7 maiores economias mundiais realiza a cúpula pela 42ª vez.
Mais cedo, em abril, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia está menos interessada no G8 do que antes, porque o G20 é um grupo mais representativo.