De acordo com a pesquisa do Departamento da Defesa dos EUA, a bactéria E. coli. resistente ao antibiótico poderoso colistina (usado em casos especialmente graves), foi achada na urina de uma mulher norte-americana de 49 anos. Cientistas receiam que a descoberta “anuncia o aparecimento de uma bactéria realmente resistente a todos os remédios”.
O gene mcr-1, que é responsável pela resistência à colistina, é transportado sobre uma microscópica placa de plasmídeo, que facilita às bactérias a o transportarem para outras.
Se este gene passe para outra bactéria patogênica que tinha formado a resistência aos antibióticos como penicilina, tetraciclina ou ceftarolina, isso pode levar ao aparecimento do organismo potencialmente invencível, tornando todos os antibióticos que existem hoje em dia inúteis.
Se esta bactéria espalhará, o mundo pode retroceder a uma época quando não tinham existido nenhuns antibióticos, comunica o diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Tom Frieden. E a possibilidade disso é, infelizmente, muito elevada.
Se a CRE absorver o gene mcr-1, ele pode se tornar em uma superbug horrível que não pode ser eliminada até que uma nova classe de antibióticos seja criada.
Felizmente, a bactéria E. coli que foi descoberta na urina da mulher norte-americana não foi resistente à carbapenema, permitindo que a paciente fosse tratada com êxito.