De acordo com Gusev, que é também comentarista político do canal RT sobre a Ucrânia, a empresa russa tem uma estratégia muito diferente da empresa americana Westinghouse. Esta usa métodos políticos para chegar ao mercado de combustível nuclear no Leste Europeu, inclusive o da Ucrânia.
"A Rosatom, usando exclusivamente relações profissionais e, às vezes, mesmo em condições políticas pouco favoráveis, passa por todas as fases de testes, certificação e licenciamento para que o combustível não seja alvo de quaisquer observações do ponto de vista tecnológico. É claro que o processo necessita de mais tempo, mas acho que é mais eficaz, se falamos da manutenção da reputação do negócio", disse.
Segundo o acordo, as duas empresas criarão uma aliança estratégica para oferecer aos seus clientes combustível para usinas atômicas com base no projeto russo TVS-Kvadrat.
O produto será usado na indústria para o futuro licenciamento e obtenção da permissão da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos (AEC na sigla em inglês) para fornecimento comercial deste tipo de combustível.
"A área tecnológica da indústria nuclear nos últimos anos estava se desenvolvendo muito ativamente. As inovações dizem respeito aos elementos de combustível também", disse Gusev a jornalistas.