"Uma questão, para qual chamamos atenção mais de uma vez, é a ausência dos curdos nas negociações. Os curdos são uma força real, política e militar. Eles controlam uma parte significativa do território, eles realizam ações ativas contra o Daesh e outros grupos terroristas. Por isso, ignorar eles seria simplesmente errado", disse Gatilov aos jornalistas em Roma.
Ele destacou que, tanto o enviado especial da ONU para Síria, Staffan de Mistura, quanto os parceiros norte-americanos, reconhecem a necessidade de inclusão dos curdos no processo de negociações.
"O problema é saber quando eles serão incluídos. Isso os nossos parceiros não dizem. Ele falam que isso deve acontecer na próxima etapa das negociações, mas ninguém cita prazos concretos. No entanto, sem os curdos, é impossível tomar qualquer decisão política", concluiu o vice-ministro russo.