Além disso, a Ucrânia deve cancelar as aposentadorias preferenciais dos professores e médicos e reduzir o número de trabalhadores nestas áreas, disse a política.
"É um documento secreto. O governo, junto com o presidente, assinou-o sem conhecimento do Parlamento e do povo da Ucrânia", informou a agência ucraniana Vesti, citando a ex-primeira ministra.
A líder do partido Batkivshchina (Pátria, em ucraniano) pediu aos deputados para discutir o compromisso durante a hora de perguntas ao governo.
Agreement with IMF has not yet signed, consultations underway: An agreement with the International M… https://t.co/0QOTM7nC0s #Ukraine
— RUTENIEN (@Rutenien) 30 мая 2016 г.
O acordo entre Kiev e o FMI também foi criticado duramente pelo líder do Partido Radical ucraniano, Oleg Lyashko. Segundo ele, para cumprir todas as condições do organismo internacional, Kiev terá que o desistir do pagamento de aposentadorias ou introduzir a eutanásia para idosos no país.
O programa de assistência financeira de quatro anos prevê a concessão pelo FMI a Kiev de US $ 17,5 bilhões. Em março de 2015 foi transferida a primeira parcela do empréstimo, de US $ 5 bilhões, e em agosto – a segunda, de US $ 1,7 bilhões.
A transferência da terceira parcela foi adiada devido à crise política na Ucrânia, o que impediu a aprovação das reformas necessárias.