Anteriormente, o gabinete de Alush tinha divulgado a informação sobre a sua intenção de deixar o posto em sinal de protesto pelo fracasso das negociações e das intenções da comunidade internacional de encontrar uma solução política e estabelecer a paz na Síria.
A anterior rodada de negociações de paz na Síria terminou em Genebra em abril. O enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, não conseguiu organizar negociações diretas entre as partes. Além disso, o SCN tinha saído do processo, acusando o governo da Síria de não observar os acordos internacionais e o regime de cessar-fogo. Segundo ele, a nova rodada pode começar já no início de junho.
“Não é de admirar que eles tenham aproveitado o novo pretexto para provocar o fracasso das negociações. É certo que a demissão de Alush não é proveitosa para as conversas em Genebra. O seu reinício fica agora sob questão. Ao que sei, o representante especial do secretário-geral da ONU, Staffan de Mistura, tinha examinado certas datas de reinício das negociações e se acreditava que estas iriam ser realizadas duas semanas mais tarde. Agora é claro que não vão ser realizadas até o fim da festa religiosa muçulmana do Ramadão, quer dizer, até 10 de junho e, após a essa demissão, será discutida uma nova protelação das negociações”, disse Suponina à RIA Novosti.
Entretanto, ela não excluiu que estes acontecimentos possam ser orquestrados pela Arábia Saudita e Turquia.