"A empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais colaborou – como as de Dilma Rousseff a presidente da República e Michel Temer vice e a de Aécio Neves a presidente, em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser poupado", diz a jornalista.
O número exato de executivos da companhia que deverão participar da delação não é definido pelo acordo, mas “pode chegar a 50”, de acordo com Bergamo.
Os procuradores terão acesso a todos os registros de caixa dois da empreiteira, o que, segundo a colunista, “pode envolver centenas de políticos e autoridades de outros poderes”.
Em gravação divulgada na semana passada, o ex-presidente José Sarney (PMDB) afirmou que uma eventual delação premiada de executivos da empreiteira seria "uma metralhadora de ponto 100".