"Temos o interesse de acabar com as sanções, quando os acordos de Minsk forem cumpridos. Mas eu não gostaria de falar detalhadamente sobre este assunto aqui, em Kaliningrado, quando estamos falando não sobre as sanções, mas em como manter e desenvolver aquela cooperação, aqueles projetos que constituem um bom exemplo" – disse Usackas.
Em fevereiro de 2014 um golpe de Estado em Kiev promoveu a troca de poder na Ucrânia. Preocupadas com a política das novas autoridades, as populações das regiões de Donetsk e Luganks, no sudeste do país, e que juntas formam a região de Donbass, rejeitaram a legitimidade do novo governo. Em abril de 2014, a Ucrânia deu início a uma operação militar para reprimir de forma violenta os ânimos independentistas.
Em 12 de fevereiro de 2015 representantes da Alemanha, Rússia, França e Ucrânia assinaram na capital da Bielorrússia os chamados Acordos de Minsk, que determinam uma série de condições para acabar com o conflito, incluindo a retirada de tropas e o cessar-fogo completo em Donbass. Representantes de Donetsk e Lugansk, no entanto, têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos.