Segundo Parente, a lei como está, não atende aos interesses da empresa e nem do Brasil, e se não for revista, a consequência é retardar sem previsão a exploração do pré-sal, além, de restringir a liberdade de escolha da empresa.
“Temos que arregaçar as mangas e levar o pré-sal ao seu potencial máximo. Sem estarmos presos a amarras dogmáticas e com a colaboração das empresas parceiras. Nesse sentido a empresa apoia a revisão da Lei exploração do Pré-Sal com a substituição da exploração de cada campo, pelo direito de preferência com a participação que julgar atender melhor os seus objetivos.”
Conforme a lei atual, a Petrobras é obrigada a ter participação mínima de 30% em todos os campos de exploração.
Parente falou ainda sobre a importância da Petrobras para a economia do país, enfatizando que ela representa cerca de 13% do PIB brasileiro. O novo presidente da Petrobras, ressaltou ainda que no início do mês de maio a estatal e parceiros superaram a marca de 1 milhão de barris diários no pré-sal, e que a produção do pré-sal corresponde hoje a 40% do total produzindo no Brasil.
Caso haja alterações no texto, o documento vai voltar ao Senado, mas se for aprovado como está, a sanção irá direto para a presidência da República.