Hubert Seipel, o jornalista alemão que filmou o documentário intitulado “Eu, Putin”, está na capital russa para participar no Fórum "Nova Época do Jornalismo: a Despedida do Mainstream" organizada pela agência Rossia Segodnya.
Falando a um jornalista da Sputnik sobre o evento, o ex-jornalista do Spiegel referiu que “nós [jornalistas] estamos omitindo algo” no jornalismo moderno.
"Ele [Snowden] nos abriu os olhos e agora somos nós que devemos definir os limites políticos dentro da nossa sociedade para limitar tal tipo de espionagem."
Mas, de acordo com o que Seipel disse à Sputnik, mesmo sabendo de tudo o que acontece, graças às revelações do ex-funcionário da CIA sobre programas de vigilância na Internet por parte dos EUA e dos serviços secretos do Reino Unido, nós somos demasiado preguiçosos para mudar algo – estabelecer regras, leis, ou pelo menos ficar atentos ao que fazemos na rede global.
E sublinhou que era importante compreender: é que Putin representa os interesses da Rússia, do seu próprio país, e estes não devem e não vão coincidir com os interesses de qualquer outro país.
“Ele é o presidente da Rússia, então ele representa realmente os interesses russos e não os interesses alemães ou americanos. É muito simples.”