"Se a OTAN abrisse mão de seu planejamento militar, hostil à Rússia, então, provavelmente, poderiam acontecer negociações mais sérias e conversas sobre como nós poderiam organizar em conjunto o nosso mútuo espaço europeu de segurança e, a partir disso, poderíamos pensar em como unir nossos esforços para desviar ameaças e riscos externos, que se tornam cada mais presentes" – disse Grushko em entrevista ao canal de televisão russo Rossiya-24.
O enviado russo destacou, no entanto, que "por enquanto isso não acontece". "E eu não sei quando a OTAN ficará pronta para uma tal guinada", disse Grushko, acrescentando que a suposta ameaça russa não passa de um mito para a OTAN.
"Todos esses joguinhos ameaçados da OTAN precisam acabam mais cedo ou mais tarde" – concluiu o diplomata.