Além disso, segundo ele, uma possível contração depende das ações da Rússia. O representante da Aliança assinalou que, neste contexto, um diálogo construtivo com a Rússia continuará sendo importante.
A OTAN não sabe que medidas pode tomar a Rússia como resposta ao esforço do flanco leste da Aliança, disse o alto representante da OTAN.
“Duvido que nesta sala haja alguém que possa prever as ações da Rússia”, disse o representante da Aliança aos jornalistas.
“O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg assinala que, paralelamente à contenção e defesa, é preciso realizar um diálogo construtivo com a Rússia. Para explicar que fazemos tudo proporcionalmente, defensivamente e que isso pode ser reduzido, dependendo das ações da Rússia”, disse ele.
A OTAN afirma que o aumento das despesas militares está relacionado com uma subida semelhante dos gastos militares da Rússia, mas, entretanto a Aliança se esqueceu de indicar que os gastos da OTAN são 10 vezes superiores aos da Rússia. O maior adepto do aumento das despesas militares são os EUA.
Moscou negou repetidas vezes as acusações de que tenciona ameaçar os países da ex-União Soviética.
"A Rússia nunca irá invadir qualquer país da OTAN. Não temos nenhum plano para isso", disse recentemente o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
Muitos altos responsáveis oficiais da OTAN sugerem que as conversas sobre uma possível invasão por parte da Rússia são infundadas, uma ideia que é apoiada por Berlim e Paris.
Segundo diferentes especialistas, outros membros da OTAN, tentando combater a crise de refugiados, não querem alocar recursos para fortalecer a fronteira contra uma ameaça inexistente.
Além disso, este passo levará Moscou a tomar contramedidas, o que não ajudará a diminuir as tensões na região.