“Por enquanto estão acontecendo conferências frequentes e publicação de documentos, no entanto não há planos militares consistentes”, escreve o jornal, ao comentar as atividades da OTAN no ciberespaço. O jornal destacou a ausência de “mecanismos estabelecidos para mobilização do comando cibernético dos EUA, ou do seu equivalente britânico”. Segundo afirma o jornal, o bloco militar ainda está para desenvolver algum tipo de esponta às atividades da Rússia no ciberespaço.
Apesar disso, argumenta a publicação, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, adotou um “posição tímida e, muitas vezes, defensiva”, quanto às necessidades de evolução da OTAN no ciberespaço. Assim, na semana passada, durante uma entrevista ao Spiegel, ele mencionou somente troca de informações e de experiências de especialistas, e não mencionou nenhuma estratégia de contenção preventiva — algo em desenvolvimento em muitos países.
“Isso soou como uma estratégia do século passado”, afirmou o jornal.
Mais cedo, esta semana, Stoltenberg também afirmou que a OTAN cogita usar armamentos convencionais como resposta aos ciberataques.