Em março deste ano, Pequim apoiou o novo pacote de sanções, o mais grave da toda a história das sanções contra a Coreia do Norte, introduzido pela ONU em resposta às ações provocativas de Pyongyang depois da realização de testes nucleares no início do ano.
De acordo com a lista divulgada pelo ministério, a proibição atinge as mercadorias e tecnologias que podem ser usadas para a elaboração de armas nucleares, químicas e biológicas. Já é o segundo grande pacote de sanções introduzido pelas autoridades chinesas depois da resolução do Conselho da Segurança da ONU.
O novo pacote de sanções se destina a impedir diretamente a obtenção de ulterior crescimento da potência nuclear de Pyongyang.
Durante muito tempo, a China teve a posição moderada no assunto da regulação da situação na península, considerando que a pressão excessiva pode causar mais aventuras por parte do regime norte-coreano. Mas a negligência por Kim Jong-un dos apelos internacionais se tornou muito provocativo.
Isto, por um lado, fez a China um dos promotores da última resolução da ONU. Por outro lado, com a ausência de canais para o diálogo, Pequim começou manifestando mais energicamente, por quaisquer formas, sua preocupação e explicando os motivos das suas ações. Ultimamente, ela tem feito isso através de contatos diretos com representantes da administração norte-coreana.
A China apela para a desnuclearização da península Coreana e para a solução dos desacordos existentes através do diálogo e consultas.
Por seu turno, analistas militares consideram como séria a ameaça "de um conflito quente" na península. De acordo com apreciações deles, Pequim pode enfrentar um fluxo de refugiados, a contaminação radiológica e a agravação da situação estratégica por causa de desdobramento na região das forças dos EUA.