Segundo o Ministério da Saúde, até maio, foram registrados no Brasil 83 mil casos da doença e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.
Divulgado nesta sexta-feira (17), o documento prioriza a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo Zika e também a expansão da capacidade do sistema de saúde para isso.
Para as ações do primeiro semestre, a OMS tinha pedido doações dos países-membros no montante de US$ 25 milhões, mas só conseguiu RS$ 4 milhões. O plano é um guia para que os mais de 60 parceiros envolvidos na resposta global ao Zika possam agir de modo coordenado.
Entre os destaques apontados como motivos da necessidade de um fundo específico, a OMS cita o potencial de propagação do vírus, resultante da ampla distribuição do vetor, da falta de imunidade da população, da falta de vacinas e da desigualdade no acesso ao saneamento básico.