Segundo uma fonte do BBC Brasil, as negociações foram suspendidas por iniciativa do ministro da Justiça atual, Alexandre de Moraes. Ao contrário do governo anterior, que tinha uma atitude favorável a receber os refugiados, o governo atual não expressa entusiasmo em relação a esta ideia, afirmando que é necessário introduzir certas restrições na recepção de estrangeiros para o país nos interesses da segurança fronteiriça. O objetivo principal é reforçar a segurança no país parando a entrada de armas e drogas.
Sob o governo precedente, o Brasil visava obter finanças para aceitar mais de 100 mil refugiados da Síria. Entretanto, as partes ainda não determinaram o volume de recursos financeiros que devem ser prestados ao Brasil para compensar seus gastos com acolhimento de refugiados. Também não foi decidido que campo de refugiados "forneceria" imigrantes.
Além disso, a ideia de acordo com a União Europeia não foi recebida de forma positiva pelo Itamaraty, que considera que o Brasil não deve ajudar a UE na aceitação de refugiados porque a própria União tem de ser mais generosa com as pessoas desalojadas pela guerra na Síria.
O governo de Dilma Rousseff afirmou repetidamente que o Brasil estava prestes a acolher refugiados em seu território. O governo mesmo introduziu um visto especial que facilitaria o ingresso de refugiados para o Brasil. Segundo a BBC Brasil, a União Europeia está frustrada com a decisão brasileira.