"O acusado foi condenado a cinco anos de prisão por sua colaboração na morte de 170 mil pessoas", anunciou o tribunal de Detmold, em sentença citada pela AFP.
Segundo a Justiça alemã, Hanning "sabia que em Auschwitz pessoas inocentes eram assassinadas diariamente nas câmaras de gás".
O campo de concentração de Auschwitz, no sul da Polônia anexada pela Alemanha hitlerista durante a Segunda Guerra Mundial, é o maior símbolo da tragédia humana que o nazismo produziu. Não se sabe exatamente quantas pessoas morreram ali – tanto pelas câmaras de gás quanto por execuções individuais, experiências médicas, trabalhos forçados, fome e doenças –, mas as estimativas variam de 1,3 milhão a mais de 3 milhões.
Em 27 de janeiro de 1945 os campos foram libertados pelas tropas soviéticas.