Os resultados da pesquisa, realizada pelo Instituto Karolinska de Estocolmo e pelo Colégio Universitário de Londres, foram publicados, na segunda-feira (20),
no Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária.
Em geral, os investigadores estabeleceram uma ligação entre a posição socioeconômica mais elevada e um risco maior de sofrer de glioma, embora nenhuma razão definitiva para isso fosse dada.
"O registro incompleto e a parcialidade na detecção do câncer (Completeness of cancer registration and detection bias) são potenciais explicações para a descoberta", sugerem os investigadores.
O estudo foi realizado entre 4,3 milhões de suecos nascidos em 1911-1961 e de 1993 a 2010. As pessoas de alta renda e aqueles que ocupam cargos mais qualificados também foram mais propensos a ser diagnosticado com um tumor do que as pessoas de baixa renda.