A Operação Turbulência foi deflagrada sobre a compra do avião, logo após o acidente que matou Eduardo Campos e outras seis pessoas, e acabou descobrindo um esquema de lavagem de dinheiro em valores próximos a R$ 600 milhões, de acordo com a Polícia Federal.
Ainda não há informações sobre as circunstâncias da morte de Morato. A PF acompanha o caso, mas a responsabilidade da investigação é da Polícia Civil. “Se, porventura durante o percurso das investigações, alguma circunstância aponte vínculos ou tenha ligação com os fatos que estão sendo apurados dentro da Operação Turbulência poderemos entrar no caso”, informou a PF em nota.
Na terça-feira, a PF cumpriu quatro das cinco prisões preventivas decretadas na operação. De acordo com as investigações, Morato se apresentava como dono da empresa Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenajem, apontada como de fachada pela Operação Turbulência. A organização foi uma das compradoras do avião usado por Eduardo Campos na campanha presidencial.
A mesma empresa recebeu mais de R$ 18 milhões da empreiteira OAS, proveniente de pagamento por serviços de locação e terraplanagem que teriam sido realizados nas obras de Transposição do Rio São Francisco.