Durante a reunião, Almagro leu aos representantes dos 34 países-membros da organização relatório de 132 páginas sobre o que ele classifica como “alteração da ordem constitucional” na Venezuela. Segundo ele, a situação atual no país “é resultado das ações que foram realizadas e seguem sendo realizadas por quem está no poder”.
"O enfrentamento entre poderes na Venezuela causou o fracasso do sistema político e uma crise de governabilidade.
Segundo Almagro, o conselho da entidade deveria apoiar o chamado ao referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro como presidente do país.
A representante da Venezuela na reunião, a chanceler Delcy Rodriguez, disse que o secretário-geral da OEA “usa seu cargo para promover um golpe de Estado na Venezuela”.
Segundo ela, a OEA está vivendo um período “muito perigoso”. Ela acrescentou que Almagro “está dando um golpe de Estado nesta organização e está promovendo, com a oposição venezuelana, um golpe de Estado na Venezuela”.
Além da Venezuela, Equador e Bolívia se pronunciaram contra o relatório de Almagro.